domingo, 4 de outubro de 2009

.A violência contra a mulher continua existindo.

A violência de gênero é um problema mundial ligado ao poder, privilégios e controle
masculinos. Atinge as mulheres independentemente de idade, cor, etnia, religião, nacionalidade,
opção sexual ou condição social. O efeito é, sobretudo, social, pois afeta o bem-estar, a segurança,
as possibilidades de educação e desenvolvimento pessoal e a auto-estima das mulheres.
Historicamente, à violência doméstica e sexual somam-se outras formas de violação dos direitos
das mulheres: da diferença de remuneração em relação aos homens à injusta distribuição de renda;
do tratamento desumano que recebem nos serviços de saúde ao assédio sexual no local de
trabalho. Essas discriminações e sua invisibilidade agravam os efeitos da violência física, sexual e
psicológica contra a mulher.
Se hoje contamos com leis que avançam no campo dos direitos humanos, outras ainda são tão
anacrônicas que precisam ser alteradas com urgência. A incompatibilidade entre a lei e a prática
social, assim como os esforços insuficientes dos governos para fazer valer os acordos internacionais
nesta questão constituem-se em negação dos direitos humanos.

Acho importante colocar em evidência esse assunto, pois é algo que, infelizmente ainda acontece nos dias de hoje. Aconteceu com uma grande amiga minha, daí veio a revolta em me manifestar diante dessa injustiça inaceitável que é a violência contra a mulher. Minha amiga sofreu calada durante 5 anos... e nem eu sabia. Fiquei revoltada com isso. As mulheres que são violentadas, geralmente, são aquelas mulheres iludidas, que acham que amam e que ficam afissuradas por seus parceiros (que pra mim, não são parceiros, e sim, monstros!) e ficam com medo de denunciar, talvez, se encontrem num "mundo" sem escolhas, obscuro, sem saída. Procuro um meio pra entender o por quê de um homem violentar e destruir o sentimento de um ser tão abençoado que é a MULHER.

Que fique a mensagem às mulheres que continuam em sigilo, livrando esses monstros...

" MULHERES, SOMOS MELHORES QUE ISSO! TEMOS QUE NOS AMAR PRIMEIRO, POIS SE NÃO NOS AMAMOS, COMO PODEREMOS AMAR O PRÓXIMO? " E então insisto: " Denunciem a violência!!! "

*Desabafo pessoal: " Espero que possa ajudar a combater essa banalidade. "

- Não posso me esquecer. Saibam como denunciar:

As mulheres que precisam denunciar algum tipo de violência ou buscar informações sobre serviços especializados podem ligar para a Central de Atendimento à Mulher, no número 180, que funciona 24 horas, inclusive nos fins de semana e feriados.

Segundo a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, além de encaminhar os casos aos serviços especializados, a central fornece orientação e alternativas para que a mulher se proteja do agressor.

Por meio do 180, as mulheres também ão informadas também, por meio do 180, sobre os tipos de estabelecimento que poderão procurar, como delegacias de atendimento especializado, defensorias públicas, postos de saúde, centros de referência e casas abrigo.

Na página da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres na internet, é possível saber também os endereços, telefones e emails das unidades de atendimento à mulher por unidade da federação. São serviços prestados não somente pelos governos federal, estaduais e municipais, mas também por entidades da sociedade civil.

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