domingo, 14 de outubro de 2012

Guerra Fria




 Após a Segunda Guerra Mundial (1945) e a extinção da União Soviética (1991) surge a Guerra Fria, que  é a designação atribuída ao período histórico de disputas estratégicas e conflitos indiretos entre os Estados Unidos e a União Soviética, disputando a hegemonia política, econômica e militar no mundo.

Principais causas

 A União Soviética buscava implantar o socialismo em outros países para que pudessem expandir a igualdade social, baseado na economia planificada, partido único (Partido Comunista), igualdade social e falta de democracia. Enquanto os Estados Unidos, a outra potência mundial, defendia a expansão do sistema capitalista, baseado na economia de mercado, sistema democrático e propriedade privada.
 Com o fim da Segunda Guerra Mundial o contraste entre o capitalismo e socialismo era predominante entre a política, ideologia e sistemas militares. Apesar da rivalidade e tentativa de influenciar outros países, os Estados Unidos não conflitou a União Soviética (e vice-versa) com armamentos, pois os dois países tinham em posse grande quantidade de armamento nuclear,  e um conflito armado direto significaria o fim dos dois países e, possivelmente, da vida em nosso planeta.  Porém ambos acabaram alimentando conflitos em outros países como, por exemplo, na Coréia e no Vietnã
 Com o objetivo de reforçar o capitalismo, o presidente dos Estados Unidos, Harry Truman, lança o Plano Marshal, que era um oferecimento de empréstimos com juros baixos e investimentos para que os países arrasados na Segunda Guerra Mundial pudessem se recuperar economicamente. A partir desta estratégia a União Soviética criou, em 1949, o Comecon, que era uma espécie de contestação ao Plano Marshall que impedia seus aliados socialistas de se interessar ao favorecimento proposto pelo então inimigo político.


 A Alemanha por sua vez, aderiu o Plano Marshall para se restabelecer, o que fez com que a União Soviética bloqueasse todas as rotas terrestres que davam acesso a Berlim. Desta forma, a Alemanha, apoiada pelos Estados Unidos, abastecia sua parte de Berlim por vias aéreas provocando maior insatisfação soviética e o que provocou  a divisão da Alemanha em Alemanha Oriental e Alemanha Ocidental.
 Em 1949, os Estados Unidos juntamente com seus aliados criam a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) que tinha como objetivo manter alianças militares para que estes pudessem se proteger em casos de ataque. Em contra partida, a União Soviética assina com seus aliados o Pacto de Varsóvia que também tinha como objetivo a união das forças militares de toda a Europa Oriental.
 Entre os aliados da Otan destacam-se: Estados Unidos, Canadá, Grécia, Bélgica, Itália, França, Alemanha Ocidental, Holanda, Áustria, Dinamarca, Inglaterra, Suécia, Espanha. E os aliados do Pacto de Varsóvia destacam-se: União Soviética, Polônia, Cuba, Alemanha Oriental, China, Coréia do Norte, Iugoslávia, Tchecoslováquia, Albânia, Romênia.

Origem do nome

 É chamada "fria" porque não houve uma guerra direta entre as superpotências, dada a inviabilidade da vitória em uma batalha nuclear.

Envolvimentos Indiretos

 Guerra da Coréia : Entre os anos de 1951 e 1953 a Coréia foi palco de um conflito armado de grandes proporções. Após a Revolução Maoista ocorrida na China, a Coréia sofre pressões para adotar o sistema socialista em todo seu território. A região sul da Coréia resiste e, com o apoio militar dos Estados Unidos, defende seus interesses. A guerra dura dois anos e termina, em 1953, com a divisão da Coréia no paralelo 38. A Coréia do Norte ficou sob influência soviética e com um sistema socialista, enquanto a Coréia do Sul manteve o sistema capitalista.
 Guerra do Vietnã : Este conflito ocorreu entre 1959 e 1975 e contou com a intervenção direta dos EUA e URSS. Os soldados norte-americanos, apesar de todo aparato tecnológico, tiveram dificuldades em enfrentar os soldados vietcongues (apoiados pelos soviéticos) nas florestas tropicais do país. Milhares de pessoas, entre civis e militares morreram nos combates. Os EUA saíram derrotados e tiveram que abandonar o território vietnamita de forma vergonhosa em 1975. O Vietnã passou a ser socialista. 

Fim da Guerra Fria

 A falta de democracia, o atraso econômico e a crise nas repúblicas soviéticas acabaram por acelerar a crise do socialismo no final da década de 1980. Em 1989 cai o Muro de Berlim e as duas Alemanhas são reunificadas.
 No começo da década de 1990, o então presidente da União Soviética Gorbachev começou a acelerar o fim do socialismo naquele país e nos aliados. Com reformas econômicas, acordos com os EUA e mudanças políticas, o sistema foi se enfraquecendo. Era o fim de um período de embates políticos, ideológicos e militares. O capitalismo vitorioso, aos poucos, iria sendo implantado nos países socialistas.


2ª G.M. (1939-1945)



  O choque entre os interesses das nações que dividiam o mercado internacional desde o fim da 1ª Guerra Mundial (1914-1918) e as pretensões do Estado alemão de conquistar o mundo resulta a 2ª Guerra Mundial. Envolve países de todos os continentes, com exceção de alguns europeus e latino-americanos. Consuma o aniquilamento do 3º Reich, de Adolf Hitler (1889-1945), e o declínio das velhas nações da Europa, que passam a ter, pela primeira vez, o seu destino à mercê de países não-europeus – os Estados Unidos e a União Soviética, por excelência, as superpotências emergentes no pós-guerra. Tudo isso a um preço elevadíssimo, o das perdas humanas, estimadas em quase 50 milhões de mortos, na maioria, civis.


As causas que provocaram a guerra

 A 1ª Guerra Mundial prepara a irrupção da 2ª Guerra Mundial. O período de entre guerras deve ser compreendido apenas como uma trégua. As humilhantes condições impostas à Alemanha, em 1918, propiciam o surgimento do nazismo em solo alemão. A ascensão de Adolf Hitler ao poder, em 1933, é sustentada pela exaltação ao nacionalismo e por propostas militaristas e expansionistas. Hitler deseja construir uma "nova ordem", exigindo a participação alemã na exploração do mundo colonial, rico em matérias-primas, e até então repartido entre os vitoriosos do primeiro conflito mundial. O Führer ambiciona também conquistar os mercados vizinhos da Europa Central para controlar o petróleo da Romênia e do Cáucaso, o carvão e o ferro da Sibéria e o trigo da Ucrânia. As potências ocidentais pressentem o perigo nazista, mas permitem o seu crescimento como forma de bloqueio à União Soviética, um "cordão sanitário" contra o avanço do comunismo sobre a Europa.


 Em 1935, a Alemanha reinicia a produção de armamentos e restabelece o serviço militar obrigatório, em claro desrespeito ao Tratado de Versalhes (1919). Um ano depois, reocupa a Birmânia e inicia uma política estratégica de alianças. Oferece ajuda econômica à Itália fascista de Benito Mussolini (1883-1945), sob embargo da Liga das Nações por ter invadido a Etiópia. Apóia Francisco Franco (1892-1975) na Guerra Civil Espanhola (1936-1939), aproveitando o conflito para testar novos engenhos militares. Assina com o Japão o Pacto Anti-Comintern, em 1936, a fim de conter a expansão comunista da União Soviética, com a adesão da Hungria, Itália e Espanha. Justifica a anexação (Anschluss) da Áustria, em 1938, por se tratar de mais um povo germânico. No ano seguinte, alcança, com a conivência inglesa e francesa na Conferência de Munique, a incorporação de parte da Tchecoslováquia, exatamente a região dos Sudetos, conhecida por abrigar minorias alemãs. Cria os protetorados da Boêmia e da Moldávia, desmembrando o restante do território tcheco, em março de 1939. Por fim, aproveita as desconfianças soviéticas em relação às potências ocidentais para assinar um acordo, por cinco anos, de não-agressão e neutralidade com o seu arqui-inimigo  Josef Stalin (1879-1953): o Pacto Germânico-Soviético, de 23 de agosto de 1939. Tem aberto assim o caminho a leste para atacar a Polônia, em nome do que lhe fora arrebatado pelo Tratado de Versalhes: a devolução da zona conhecida por "Corredor Polonês", a do porto de Dantzig (futura Gdansk), que une a Alemanha à Prússia oriental.

 Diante da negativa da Polônia em ceder Dantzig, as tropas alemãs invadem o país em 1º de setembro de 1939 e travam uma guerra-relâmpago (blitzkrieg) com a frágil resistência local. A conquista faz-se em três semanas. É estabelecido um governo geral nazista e inicia-se a perseguição aos judeus, vítimas preferenciais da ideologia nazista, ao longo de todo o conflito mundial. A Inglaterra, comprometida com a defesa polonesa, e a França, aliada inglesa, declaram guerra à Alemanha. Em seguida, Dinamarca e Noruega são ocupadas pelo Exército nazista, garantindo o abastecimento alemão de aço pelos mares Báltico e do Norte. Holanda e Bélgica tornam -se as próximas conquistas. Em Dunquerque, o Exército belga-anglo-francês sofre a primeira derrota aliada e só escapa do massacre graças à ação da Marinha inglesa, que consegue evacuar a maioria dos combatentes. Hitler avança contra a França a partir de maio de 1940. Um mês mais tarde, a assinatura pela França dos armistícios com a Alemanha e a Itália, que submetem metade do território francês à ocupação das forças nazistas, evidenciam o domínio alemão.


 O primeiro-ministro da França, o marechal Henri Phillipe Pétain (1856-1951), anti-republicano e conservador, assume poderes ditatoriais, após acordo com os alemães. Transfere a capital para Vichy, no sul do país, enquanto Paris permanece ocupada pelos nazistas. É quando chega à Inglaterra o subsecretário de Defesa Nacional Francesa, o general Charles de Gaulle (1890-1970). Ele representa o governo da resistência da França no exílio. Ao mesmo tempo, a Alemanha implanta a sua "nova ordem" nos territórios ocupados, reativando indústrias paralisadas e obrigando as populações a trabalhos forçados. Em setembro de 1940, o Eixo, pacto entre Berlim-Roma-Tóquio, é formalizado, estabelecendo apoio mútuo entre os países membros em caso de ataque por potência ainda não envolvida na guerra – entenda-se, os Estados Unidos. A partir de 15 de setembro, intensificam-se os combates na Inglaterra. Bombardeiros alemães despejam cerca de 20 mil toneladas de bombas sobre Londres. A ação corajosa da Royal Air Force (RAF), a aviação de combate inglesa, evita, no entanto, a destruição do país, abatendo inúmeros aviões inimigos. Mas no norte da África, italianos e alemães ameaçam, sob as ordens do general Erwin Rommel (1891-1944), o domínio inglês no Egito.

 Hitler reorienta então a sua máquina de guerra mais uma vez para o Leste, despertando a preocupação russa. Ao governo de Moscou propõe a partilha do mundo em zonas de influência, mas as negociações falham e o território da União Soviética acaba por ser invadido, sem uma declaração formal de guerra, em 22 de junho de 1941. Por essa época, o domínio alemão já se faz sentir em vários países do Leste Europeu, como na Romênia, Bulgária e Hungria, além da Iugoslávia e da Grécia. Mas a heróica resistência soviética na Batalha de Stalingrado modifica o panorama da 2ª Guerra Mundial (só pela fome, contam-se 500 mil civis entre os mortos). Ela põe fim ao mito da invencibilidade alemã e instiga o Exército soviético a avançar, em contra-ataque, sobre os países-satélites da Alemanha, às voltas agora com duas frentes de guerra.

"Dia D"

 Os japoneses precipitam a entrada dos EUA na guerra ao bombardearem, em 7 de dezembro de 1941, a base naval de Pearl Harbor, no Havaí. A ofensiva do Japão generaliza-se, e suas forças conquistam a supremacia no Pacífico e no Sudeste Asiático. Definem-se, assim, as duas facções em conflito. De um lado, os países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão) e, de outro, os Aliados (Inglaterra, Estados Unidos, União Soviética e China, este em guerra com o Japão desde 1931). Em todos os territórios ocupados pelos nazistas, organizam-se movimentos de resistência.
 Entre 1942 e 1943, a Marinha anglo-americana elimina submarinos alemães no Atlântico, ao mesmo tempo em que a aviação aliada intensifica o bombardeio na Alemanha. Os recursos industriais do país começam a sofrer sérios danos. No norte da África, o Afrikakorps, o Exército alemão no continente, é levado à rendição em maio de 1943. Os Aliados desembarcam na Sicília e invadem a Itália. Mussolini é preso em julho e o novo governo italiano rende-se aos invasores. Com isso, boa parte do país é ocupada por tropas alemãs, que só capitulam em abril de 1945. Na outra frente, o Exército soviético alcança vitórias na Romênia, na Bulgária e na Iugoslávia ao longo de 1944, enquanto Albânia e Grécia expulsam as tropas alemãs.
 O dia 6 de junho de 1944, o "Dia D", é o golpe mortal às forças nazistas. Considera-se o desembarque de 155 mil soldados aliados em Caen, na Normandia francesa, a maior operação aeronaval da História. Envolve mais de 1.200 navios de guerra e mil aviões, uma operação coroada de êxito ao enganar as forças alemãs concentradas em Pas-de-Calais. Paris é libertada em 25 de agosto. Inicia-se o ano decisivo de 1945. Os russos, pelo leste, e os norte-americanos e britânicos, pelo oeste, disputam a primazia de chegar primeiro a Berlim. A 30 de abril, os soviéticos fincam a sua bandeira no alto do Parlamento alemão, o Reichstag, e Hitler suicida-se junto com a sua mulher, Eva Braun. A capital alemã em ruínas é ocupada em 2 de maio pelo Exército da URSS, com a prisão de 135 mil defensores da cidade. Cinco dias mais tarde, a Alemanha rende-se incondicionalmente.

Guerra no Pacífico

 Na luta contra os japoneses, a situação começa a se inverter a favor dos Aliados após as vitórias dos Estados Unidos nas batalhas navais de Midway e do Mar do Coral, em 1942. Os EUA tomam a iniciativa de reconquistar a Ásia e o Pacífico. No início de 1945, tropas norte-americanas, britânicas e chinesas reabrem a rota da Birmânia e recuperam as Filipinas. Aperta-se o cerco aos japoneses, confinados em suas ilhas, alvo de pesados bombardeios. A 19 de fevereiro, ocorre o primeiro desembarque norte-americano em território japonês, na Ilha de Iwojima. Mas, ante a resistência feroz dos inimigos, que sugere um prolongamento indesejável da guerra, os EUA optam em atacar as cidades japonesas com um novo tipo de arma, a bomba atômica. A primeira, lançada sobre Hiroshima, em 6 de agosto de 1945, mata 100 mil pessoas. Três dias depois, uma segunda bomba cai sobre Nagasaki, provocando mais 70 mil vítimas fatais.
 A partir de 8 de agosto, com a intenção velada de recuperar territórios perdidos há décadas para o Japão, no Extremo Oriente, tropas soviéticas expulsam os japoneses da Mandchúria e da Coréia. Finalmente, a 2 de setembro de 1945, o Japão rende-se aos Exércitos norte-americanos, numa cerimônia a bordo do encouraçado Missouri. É o final da 2ª Guerra Mundial.

Participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial



 Em 1937, o Presidente Getúlio Vargas dá um golpe de estado e implanta no Brasil um regime inspirado no fascismo italiano. Em 1940, Getúlio acena com a possibilidade de construir uma siderúrgica no Brasil, com o apoio da indústria alemã Krupp. Os Estados Unidos concedem imediatamente um crédito ao Brasil para financiar a siderúrgica sem a participação alemã. Dois anos depois, Getúlio declara guerra aos países do Eixo. No início dos anos 90, vem a público um documento reservado do Exército norte-americano revelando planos de invasão do Brasil pelos Estados Unidos caso Getúlio não aderisse aos aliados.

Nordeste brasileiro, áreas estratégicas

Na Conferência do Rio de Janeiro, em 1942, vinte e uma nações latino-americanas reconhecem no ataque japonês a Pearl Harbour uma agressão ao continente e começam a declarar guerra ao Eixo. A FEB (Força Expedicionária Brasileira) combate na Itália.

FEB em combate na Itália -1943

 A aviação mexicana combate nas Filipinas. A Força Aérea Paraguaia faz patrulhamento aéreo no Atlântico Sul. A Argentina e o Chile também se envolvem no conflito. Os demais países do continente participam do esforço norte-americano de guerra fornecendo matérias-primas. Foi a primeira grande vitória diplomática dos Estados Unidos no continente.
 Em 1946, o ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill diz: "Uma cortina de ferro desceu sobre a Europa. Eu não acredito que a Rússia soviética deseje a guerra. O que ela quer são os frutos da guerra e a expansão indefinida de seu poder e de suas doutrinas." Churchill usava aí, pela primeira vez, a expressão "cortina de ferro" para se referir à nova área de influência soviética. A reorganização geopolítica do mundo já vinha sendo discutida desde 1943, quando Roosevelt, Stalin e Churchill se reuniram em Teerã, no Irã. Com o fim da guerra, Alemanha, França, Itália e Japão estão destruídos; a Grã-Bretanha se encontra à beira da exaustão. Os grandes impérios coloniais desmoronam, os países da África e da Ásia passam por processos de descolonização. Estados Unidos e União Soviética emergem como as grandes potências do planeta. Em pouco tempo, a tensão entre as potências se acirra. A polarização das disputas internacionais entre o bloco ocidental e o bloco soviético vai marcar o compasso nas décadas seguintes. É a Guerra Fria que começa.

 ···"A autoridade do meu governo é discutida. As ordens são mal executadas. É preciso desde agora vencer a resistência de todos os adversários, dizimando seus chefes".

 Esta frase foi dita por um herói francês da 1ª Guerra Mundial que acabava de se tornar o chefe do governo nazista da França ocupada pelos alemães: o Marechal Philippe Pétain. Antes de conquistar Paris, as tropas alemãs anexaram a Áustria e ocuparam a Tchecoslováquia, Polônia, Dinamarca, Noruega, Bélgica, Holanda, Grécia e Iugoslávia; esta última, com o auxílio de tropas italianas, húngaras e búlgaras, integrantes do Eixo Roma-Berlim-Tóquio. Ao atacar também o norte da África, a Alemanha e a Itália estão atacando os impérios coloniais da França e da Grã-Bretanha. E após a ocupação da França, a Grã-Bretanha é o único país da Europa Ocidental ainda não atacado pelos alemães.


Domínios Britânico e Francês no norte da África

 Hitler decide iniciar a empreitada com o bombardeio aéreo de Londres. Ainda neste programa, a constituição de resistências nacionais ao avanço alemão e o engajamento nelas dos comunistas, para quem o nazi-fascismo passou a ser o inimigo prioritário.
 50 milhões de mortos, dentre os quais 20 milhões de soviéticos e 6 milhões de judeus. Será assim que se dimensiona o saldo de uma guerra? A propaganda é a arma fundamental dos vitoriosos, enaltecendo batalhas cheias de glória e consagrando seus heróis. Mas será possível falar em heróis e glórias numa guerra que matou 50 milhões de pessoas? As forças nazistas deixaram atrás de si populações massacradas em cidades e países destruídos, sem falar de seus campos de concentração, onde morreram milhões de judeus, eslavos, ciganos, comunistas, deficientes físicos e homossexuais. Mas também os aliados cometeram crimes de guerra: massacraram a população civil de Dresden e de Berlim e despejaram bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki. Os lucros obtidos com a guerra ultrapassam os 2 bilhões de libras esterlinas. Como se "faz" dinheiro na guerra?
 Ao integrar o Eixo, o Japão obtém o apoio alemão e italiano para sua intenção de formar uma "Grande Ásia Japonesa". Em 1940, com a ocupação da França pela Alemanha e com a paralisia da Grã-Bretanha, os japoneses passam a crer que as suas ambições no extremo oriente e no sudeste da Ásia são ameaçadas agora por um único rival: os Estados Unidos.

Início da estratégia japonesa para a ocupação da Ásia

 Conquistam a Mandchúria, a Tailândia e a parte norte da Indochina Francesa (atuais Vietnã, Laos e Cambodja), cortam a rota da Birmânia e passam a fazer pressão sobre as Índias Holandesas (atual Indonésia). A Grã-Bretanha e os Estados Unidos se articulam para conter o avanço japonês. Em 194l, o Japão ocupa Hong Kong e a Malásia e bombardeia a base americana de Pearl Harbour, no Hawai. Cinco mil soldados americanos são mortos. Consta que o Presidente Roosevelt sabia de antemão que o ataque aconteceria mas nada fez para impedi-lo: os Estados Unidos precisavam de um bom argumento para entrar na guerra.
 Em dezembro de 1940, enquanto soviéticos e alemães ainda viviam sob um pacto de não-agressão, Adolf Hitler dizia a seus generais: "As Forças Armadas Alemãs devem estar preparadas para esmagar a União Soviética numa campanha rápida". Pouco tempo depois, em junho de 1941, a União Soviética foi invadida pelas tropas alemãs e o primeiro-ministro britânico Winston Churchill declarou: "Surpreendentes foram as falhas de cálculo e a ignorância que Stalin revelou a respeito do que estava para lhe acontecer".
 A Alemanha ataca a União Soviética em três frentes e inicia-se aí a mais sangrenta de todas as empreitadas militares da guerra, que durou quatro anos e custou, só aos soviéticos, a perda de 20 milhões de pessoas.Os alemães são finalmente contidos em Stalingrado, onde se iniciam a contra-ofensiva soviética e a grande virada da 2ª Guerra. Os soviéticos dão um ultimato ao comandante alemão, mas Hitler o proíbe de se render. O Exército Vermelho expulsa os alemães e avança rumo a Berlim. Os países do Leste Europeu libertados do jugo nazista são englobados na zona de influência soviética e Stalin é transformado no novo grande inimigo do Ocidente, tomando o lugar que, até pouco tempo antes, era de Hitler.





Perdas territoriais da Alemanha: Alsácia e Lorena

 Neste programa, a política internacional depois da 1ª Guerra, a grande crise econômica nos Estados Unidos, em 1929, e suas consequências no mundo todo. Entram em cena o fascismo, na Itália, e o nazismo, na Alemanha. Frentes populares são criadas na França e na Espanha para lutar contra a emergência nazi-fascista. No Brasil, o Presidente Vargas dá um golpe de estado e implanta um regime de inspiração fascista.
 "Exigimos terras para alimentar o nosso povo e nelas instalar nossa população excedente". Este brado do programa do Partido Nacional Socialista (NAZI), começa a ser posto em prática com a anexação da Áustria e a ocupação da Tchecoslováquia por tropas alemãs, sem qualquer reação por parte do resto da Europa. Na Conferência de Munique, Grã-Bretanha e França chegam a dar legitimidade à ação alemã na Tchecoslováquia. Mas quando Hitler ocupa a Polônia, aliada dos britânicos, Londres sente-se ameaçada e declara guerra à Alemanha. A França faz o mesmo. Nesse programa, ainda, a ascensão do fascismo em Portugal e na Espanha, o expansionismo italiano na África e o expansionismo japonês na Ásia; e o acordo mútuo de não agressão entre a União Soviética de Stalin e a Alemanha de Hitler.
 Em seu livro Mein Kampf, publicado no início dos anos 20, Adolf Hitler diz: "Chegou o dia que não mais passei de olhos vendados: reconheci os inimigos da minha raça - eram judeus ... Acabei por reconhecer os judeus pelo cheiro e, sob sua porcaria repugnante, descobri as taras morais do 'povo eleito' ".
 A partir de 1935, quando Hitler já se encontrava no poder, as Leis de Nuremberg, criadas para discriminar os judeus, tornam o anti-semitismo política oficial da Alemanha. Apoiados na violência de grupos paramilitares e numa eficiente máquina de propaganda, os nazistas deram voz e exacerbaram sentimentos latentes de nacionalismo, racismo, anti-semitismo, arianismo, antimarxismo e anticapitalismo.
 Nos anos 80 e 90, grupos neonazistas trazem de volta à Alemanha os mesmos métodos violentos. As vítimas de hoje são imigrantes estrangeiros, especialmente os turcos.


Forças aliadas retomam países conquistados pela Alemanha; Inglaterra completa o cerco


 O crescimento das ações aliadas na África e no Mediterrâneo abala o prestígio do regime fascista na Itália. A derrota alemã nas estepes soviéticas e a invasão da Normandia por forças aliadas fazem Hitler perder o poder de iniciativa. A resistência das populações passa a ser decisiva para a derrocada do nazi-fascismo. Aos poucos, as nações ocupadas vão se libertando do jugo nazista. Na Itália, Mussolini é afastado do poder pelos próprios dirigentes fascistas, é socorrido pelos alemães mas acaba preso e executado pela população."O povo alemão sofreu de maneira indescritível: é tempo de acabar com tantos horrores", é o que escreve o comandante e chefe alemão Von Kluge, pouco antes de cometer o suicídio, numa mensagem deixada a Hitler. Goering ameaça iniciar conversações de paz com os Estados Unidos. Himmler propõe uma paz em separado a americanos e ingleses, mas Churchill não aceita: os alemães têm de se render incondicionalmente à Inglaterra, Estados Unidos e União Soviética.
 Os anos da guerra assistem a uma aliança definitiva entre a ciência e o poder de destruição. Os governos fazem investimentos maciços em tecnologia bélica e atingem o saldo de 50 milhões de mortes. Dos fornos crematórios nos campos de concentração alemães às pesquisas de armas bacteriológicas dos japoneses e à bomba atômica norte-americana, passando pelas bombas voadoras V-2 alemãs e pela enorme tralha tecnológica de espionagem e contra-espionagem de todos os países envolvidos na guerra, há em tudo a presença marcante da indústria bélica, de cientistas e do dinheiro.Ao término da guerra, tudo se justifica em nome do que se chama "neutralidade científica". É em nome dela que o alemão Werner von Braun e o japonês Shiro Ishii são perdoados e incorporados à ciência norte-americana e que o italiano Bruno Pontecorvo pôde se tornar um dos pais da bomba atômica soviética.







1ª G.M. (1914-1918)





 Haviam vários problemas atingindo as principais nações europeias no século XX. O século anterior havia deixado feridas difíceis de curar. Alguns países estavam extremamente desapontados com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A insatisfação da Itália e da Alemanha, neste contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra. 
            
 Importante lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o outro.
 Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a região da Alsácia-Lorena para a Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O revanchismo francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade para retomar a rica região perdida.

 O pan-germanismo e o pan-eslavismo também influenciou e aumentou o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos.

A iniciação 

 O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Bálcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra à Servia.

Política de Alianças

 Países europeus começaram a fazer alianças políticas e militares desde o final do século XIX. Durante o conflito mundial estas alianças permaneceram. De um lado havia a Tríplice Aliança formada em 1882 por Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha ( a Itália passou para a outra aliança em 1915). Do outro lado a Tríplice Entente, formada em 1907, com a participação de França, Rússia e Reino Unido.
 O Brasil também participou, enviando para os campos de batalha enfermeiros e medicamentos para ajudar os países da Tríplice Entente.

Desenvolvimento

 As batalhas desenvolveram-se principalmente em trincheiras. Os soldados ficavam, muitas vezes, centenas de dias entrincheirados, lutando pela conquista de pequenos pedaços de território. A fome e as doenças também eram os inimigos destes guerreiros. Nos combates também houve a utilização de novas tecnologias bélicas como, por exemplo, tanques de guerra e aviões. Enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas.

 

Fim do conflito

 Em 1917 ocorreu um fato histórico de extrema importância: a entrada dos Estados Unidos no conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes que impunha a estes países fortes restrições e punições. A Alemanha teve seu exército reduzido, sua indústria bélica controlada,  perdeu a região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da Alsácia-Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores. O Tratado de Versalhes teve repercussões na Alemanha, influenciando o início da 2ª Guerra Mundial.
 A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de feridos, arrasou campos agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar grandes prejuízos econômicos.




sábado, 18 de agosto de 2012

Verdadeira estória de um amor ardente


  Nunca tivera namorada, esposa, amante. Desde jovem, vivia só. Entretanto passando os anos, sentia-se como se mais só ficasse, adensando-se ao seu redor aquele mesmo silêncio que antes lhe parecera apenas repousante. E vindo por fim a tristeza instalar-se no seu cotidiano, decidiu providenciar uma companheira que, partilhando com ele o espaço, expulsasse a intrusa lamentosa.
  Em loja especializada adquiriu grande quantidade de cera, corantes, e todo o material necessário. Em breves estudos nos almanaques e trancado à noite em sua casa, começou a moldar aquela que preencheria seus desejos.
  Pronta, surpreendeu-se com a beleza que quase inconscientemente lhe havia transmitido. A suavidade opalinada, rósea palidez que aqui e ali parecia acentuar-se num rubor, não tinha semelhança com a áspera pele das mulheres que porventura conhecera. Nem a elegância altiva desta podia comparar-se à rusticidade quase grosseira daquelas. Era uma dama de nobre silêncio. E só tinha olhos para ele.
  Perdidademente a amou. O calor dos seus abraços tornando aquele corpo ainda mais macio, conferia-lhe uma maleabilidade em que todo toque se imprimia, formando e deformando a amada no fluxo do seu prazer.

  Já há algum tempo, viviam juntos, quando uma noite a luz faltou. Começava ela a empoeirar-se, turvando em docilidade, em manchas acinzentadas os tons antes translúcidos. Um certo tédio havia-se infiltrado na vida do casal. Que ele tentava justamente combater naquela noite empunhando um bom livro, no momento em que a lâmpada se apagou.
  Sentado na poltrona, com o livro nas mãos prometendo delícias, ainda hesitou. Depois levantou-se, e tateando, com o mesmo isqueiro com que há pouco acendera o cigarro, inflamou a trança da mulher, iluminando o aposento.
  Arrastou-a então para mais perto de si, refastelou-se na poltrona. E, sereno, começou a ler à luz do seu passado amor, que queimava lentamente.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Compaixão não tem preço, mas é valiosa!

  É simples! Aos idiotas, devemos nos silenciar... Não vale a pena dar atenção àquilo que é falsamente exibido ou exaltado... Pessoas hipócritas, pessoas esnobes, de péssima índole, mal caráter e soberbas, a gente simplesmente ri, mas ri de forma piedosa... E pede a Deus para que este ser, possa se reinventar de sua mente doentia, lotada e abastecida de arrogância, para que a vida não se encarregue de recuperar ou massacrar essa alma dígna de pena, de piedade. A saída é observá-los e, sem bajulação ou manipulação, sermos caridosos, com educação e carinho. Pois devemos assim, amar a todos os nossos semelhantes. Pedir por sua recuperação mental e espiritual. E assim, caminhar rumo ao sucesso, à paz e à harmonia, mesmo que o mundo seja perverso e sombrio, há sempre uma pitada de luz e esperança. Que a paz esteja sempre com todos!

domingo, 8 de julho de 2012

A vida é simples, acredite!

  Deixe-se iluminar pelos raios da misericórdia, da sabedoria e da observação! Tenha sempre cautela com suas palavras, pois não importa o que constrú-as ao longo do tempo, uma simples expressão oral pode modificar todo o histórico.
  A vida é demasiadamente simples, precisamos aprender com ela, nos ensina com seus simples gestos, mas teimamos em ignorá-los... É lúcida e manipulável, dura ou facilitada, mas jamais reversível, por isso temos que aproveitá-la ao máximo possível cada hora, minuto e segundo. 
  Nós, seres humanos, estamos sempre a criticarmos nossa própria espécie... E, realmente, com toda razão. Porém, esquecemos que fazemos parte das causas dessas críticas, e isso sim é preocupante. Devemos olhar para nós mesmos, e reconhecer nossos erros e acertos, e por fim, lutarmos por melhorias, tanto internas, quanto externas. 
  Obrigada meu Deus pelo momento de reflexão, pelos dias maravilhosos, pelas conquistas já alcançadas, pelo reconhecimento dos meus erros, pelos meus acertos e, em particular, pela força de vontade em querer dia após dia, lutar por mais e mais, em busca dos meus sonhos, objetivos de vida e metas.
  Encerro minha noite com a seguinte oração: 

"Que Deus Pai, todo poderoso, Senhor do Universo, nos ilumine, nos guarde e nos proteja.
Que os santos, pilares de eterna luz, derramem sobre nós suas bênçãos.
Que os anjos zelem por nós, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Amém."

sábado, 28 de abril de 2012

O passado jamais deve retornar ao presente!

Não viva de passado, isso vai sempre atrapalhar seu presente e seu futuro será retrógrado! Viva de acordo com o tempo, tornando-o um aliado e não um atraso em sua vida.
Quando vivemos com um passado "mal resolvido", atrapalhamos nosso relacionamento com outras pessoas (seja ele sentimental, amigável, etc...). Temos que pensar sempre em progredir!
Vc deve se perguntar: "Meu Deus por que é sempre assim, as coisas que acontecem em minha vida possuem sempre o mesmo desfecho, apesar de acontecerem de formas diferentes?"
Mas o erro está em nós mesmo, que cometemos a insanidade de fazer as mesmas coisas que nos levam a tais situações repetitivas, de nos doutrinarmos a praticar os mesmos comportamentos, de passar anos e anos na mesma sintonia de erros... Faça diferente às vezes, mude seus hábitos, reflita sobre sobre seu comportamento... e quem sabe a vida não lhe mostra outras oportunidades e caminhos plenitudiosos?!
Belíssima tarde companheiros!

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Ah, o afetivo... Que complexidade!

Assumir um compromisso com outrem, é sem dúvida algo de extrema responsabilidade. É bom, mas é cansativo. Enquanto as partes se sentem inseguras para expor seus pontos de vista, tudo está em acordo e, consideravelmente, é muito mais cômodo e agradável de lidar um com o outro. Depois que ganha confiança para "soltar-se" e expressar seus pensamentos, opiniões, etc. passam a surgir os conflitos, percebendo-se que não é bem aquilo que gostaríamos de ter ou descobre-se que o amor pode não ser utópico nessa empreitada, gerando assim, uma sintonia mais agregada. Uma vez li num livro a seguinte frase: "O amor é para os fortes"; a princípio achei idiota, mas com o tempo, analisando numa prática constante, pude chegar a mesma conclusão. Através de experiências mal sucedidas em relação ao amor, fui adotando uma teoria própria, a qual colocava o amor comparado a uma tremenda utopia, uma picaretagem humana, coisa banal que criamos para o nosso "conforto" sentimental, mas hoje em dia, venho batendo nessa tecla, adquirindo novos conceitos e reciclando os velhos. As pessoas amadurecem e percebem que o mundo não gira ao nosso redor, que as pessoas não são tão boas quanto parecem, ou talvez, não sejam tão ruins.
O ser humano falha, mas tem capacidade de concertar suas falhas e superá-las. Uma excelente noite a todos!

domingo, 15 de abril de 2012

Alguns passos para adquirir o sucesso...

 A importância de ter paciência em subir degrau por degrau na vida, está compartilhada e se resulta no sucesso como consequência final de um trabalho árduo e persistível.
 Há relatos que definem a criatividade como fonte motivadora, competente e estimulante ao sucesso, como crescimento interno e externo do ser humano.
 Expõe a capacidade de se manter ativo e buscar de forma abrangente seus ideais, suas metas de vida, tanto profissionais quanto particulares para uma plenitude, chegando a ser um indivíduo bem sucedido. E não esperando cair coisas, cargos elevados, bens materiais, (etc.) do "céu". Uma maneira utópica de pensar, que muitas pessoas aderem, colocando assim, a culpa de seu fracasso sempre a outrem, ou até mesmo, usando o nome de Deus.
 É sempre interessante assistir palestras, ler relatos, de pessoas que buscaram persistir em progredir e, usaram da motivação, da criatividade, nessa caminhada rumo ao crescimento, ao sucesso. Pois estimula outros que também têm os mesmos ideais, mantendo-se assim, o foco e estimulando-se cada vez mais a ampliar seus limites para desenvolver seus conhecimentos.
 A inovação também merece destaque, pois faz toda diferença nessa empreitada. Inovar de maneira tranquila e bem humorada, mostrando capacidade e trazendo produtividade para sua vida ou seu ambiente de trabalho.
 Estou passando por um momento bem tenso na minha vida; por isso achei interessante elaborar essa publicação, para reflexão de palavras, que considero mágicas e que fazem toda diferença para a caminhada rumo ao sucesso. Rumo àquilo que determinamos como "sucesso", através de nossas perspectivas de vida, metas criadas e estratégias.

sexta-feira, 16 de março de 2012


Quer saber?
Quero construir minha felicidade, sem precisar depender de NINGUÉM, financeiramente ou sentimentalmente, eu só quero poder me conduzir para o triunfo. Por meios próprios. Errando ou acertando, caindo e levantando, com toda a força e perseverança que há dentro de mim. Já sofri tantas vezes por pessoas ou coisas inúteis, não vou me preocupar com mais momentos desse patamar. Estou na minha melhor fase, sou nova, livre de "tormentos", não tenho o que me prenda para que eu possa lutar, e assim, construir uma vida de plenitude. Agradeço muito a Deus por tudo que conseguir conquistar até hoje, e pelas consquistas futuras, por minha saúde, que sem ela não estaria aqui, e principalmente, por minha família. Nada é eterno. Aprendi isso com a própria vida, mas o conhecimento nos torna eternos. O conhecimento que adquirimos nos faz voar, mesmo que com os pés no chão. Nos faz observar melhor a vida, as pessoas, os seres, as coisas... etc. Com o conhecimento, junto à intuição, podemos descobrir coisas que, aparentemente, não nos parecem óbvias, mas quando analisamo-as, percebemos o quão óbvias podem ser.
Partindo desse princípio, concluo minha linha de raciocínio "Não há fatos eternos, assim como não há verdades absolutas." (Nietzche)

sexta-feira, 9 de março de 2012

Progredir!!!


Como é revoltante vc querer progredir, e o seu "meio" querer retrocesso... Vc adquirir mecanismos para agir e buscar uma melhora, e as pessoas que convivem contigo, não entenderem isso, simplesmente usam sem cuidado e levam à destruição toda sua obra. É lamentável saber o quanto as pessoas são ignorantes! É lamentável ter que engoliar a seco muitas idiotices, para não movimentar uma guerra... Como é massacrante para minha saúde ter que lidar, controlar e participar de tudo isso. Quando isso acaba? Fica a incógnita a peturbar-me! ° °

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Nostalgia!


Estado estranho...
Momento louco! Não me encontro, não me reconheço por tal imagem destilada por injúrias faladas...
Só quero me conhecer melhor e saber descrever o que sinto... Saber mostrar o que está dentro de mim... sou uma alma tão perdida, ao mesmo tempo decidida. Tão confuso isso! Sou tão perversa, sou tão menina, sou tão banal... triste! Tenho tanto que aprender... essa vida passageira é tão rica e ao mesmo tempo tão pobre! Tempo que se perde por bobagem, tempo que se ganha por um conjuto de atitudes... Tempo que voua quando trata-se de felicidade, tempo que estagna quando a fase é sombria, quando há tristezas para vivenciar... Pessoas que passam em minha vida... de repente vão embora, de repente ficam... assim mesmo, meio tanto faz, tanto fez... Tão volúvel! Pessoas de momento, pessoas sem verdades, pessoas sem vergonha! Pessoas vazias, pessoas de máscaras...
E minha vida vai se resumindo assim como Eros e Psiquê, ainda que opostas, a mesma verdade...
Vida que me leva, vida que me conduz...

sábado, 28 de janeiro de 2012

Nada é eterno...

  Eu fico analisando as coisas que acontecem comigo, fico observando as pessoas que passam em minha vida, os momentos em que poderia ter dito NÃO e não disse, os momentos que eu realmente deveria ter aproveitado mais e, por algum motivo tosco eu não soube aproveitar da maneira certa, vejo como a vida é momentânea, como os relacionamentos são descartáveis, como as pessoas são descartáveis...
 Hoje eu, conversando com um comerciante, um senhor já de idade, parei para analisar como a vida é tosca... Conversávamos sobre velhice, sobre como as pessoas perdem seu respeito, sua dignidade quando alcançam essa faixa etária, como os filhos não se preocupam com as mesmas, simplesmente as jogam num azilo como um lixo, como um objeto... é claro, não estou generalizando. Mas se pararem para analisar, isso é bem mais uma questão de maioria do que de minoria. Fico muito sensibilizada com isso. A velhice me dá medo, medo de ter que lembrar que eu já fui jovem e podia fazer tudo que eu quisesse e que, por obra da gravidade, acabei perdendo uma boa parte desse "tudo". Tenho medo de depender das pessoas, pois vejo que se, hoje em dia, as coisas já se encontram assim, em extrema degradação de valores e pessoas tão deshumanas, imagina quando eu estiver idosa, se eu chegar lá? Medo do tempo, medo das pessoas, medo de não alcançar os meus objetivos, medo do medo, medo, medo e mais medo...

domingo, 22 de janeiro de 2012

Ah, o relacionamento!

 A pior coisa que existe é vc se acomodar em um relacionamento... Temos que ter em mente que relacionamento é conquista, mas não só uma conquista no início da relação, e sim a cada dia, temos que observar os sinais, temos que procurar crescer, juntos então, melhor ainda! Nada é eterno, e isso serve para a paixão, o amor... temos que estar sempre renovando, para manter a sintonia do início do romance...
Sofrer por um amor, quem já não sofreu? Mas superar uma decepção, erguer a cabeça e seguir em frente é que nos faz crescer como seres humanos... nos faz ver que nenhuma dor é destrutiva o bastante para acabar com nossa vida! O sentimento do ser humano é o território mais profundo que existe, algo tão utópico e ao mesmo tempo afrodisíaco, verdadeiro, único... Quem consegue habitar e estancar o coração, a mente e a imaginação de um outro ser, merece um oscar! Mas precisa ter cuidado, pois ferir esse outro ser, principalmente nessa questão, que ao meu ver é a parte mais importante do ser humano, pode ser fatal!
Amar e ser amado é a coisa mais gostosa do mundo... viver com alguém que se doua a ti na mesma intensidade, que sintoniza tudo que vc quer e procura fazer a alguém... mas se isso acaba um dia, e mesmo não estando preparado para receber esse dia, que geralmente nunca estamos, é preciso ter a consciência de que a vida continua, que somos fortes o suficiente para encará-la e seguirmos nossa vida, apesar de difícil, mas isso não é impossível! Experimentar do amor verdadeiro é muito bom, mas tbm tem seus riscos... infelizmente nem tudo, ou quase nada é perfeito, senão a natureza!

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Será que um dia eu aprendo?

As vezes cansa ser boa com quem não é com a gente, com pessoas ingratas que só pensam no momento, e que passam por cima de tudo para conseguir aquilo que quer, por ego ou algo do tipo, pessoas egoístas ao extremo, pessoas sínicas... Nossa, como eu sou babaca, sofro por isso. Tenho que entender de uma vez por todas, que eu sou sozinha de verdade, que não devo contar tudo sobre minha vida para as pessoas, pois há um ditado que diz que "o melhor amigo, é o pior inimigo"... Tô angustiada, pois percebi mais uma vez, que não posso confiar em ninguém, pessoas mentem o tempo todo, jogam sujo, e te malham pelas costas. Que merda, isso é foda! Odeio viver de mentiras! Mas quer saber? Uma hora, em algum dia de sua vida, vc vai parar pra perceber que todos te deram as costas e vai refletir tudo que vc fez, todas as suas atitudes e vai entender o quanto vc é rude, hipócrita e uma pessoa desprezível! Entenda que a vida significa muito mais que isso...
Meu lema é, e sempre será: "Não faça com os outros aquilo que não gostaria que fizessem contigo" ;)

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012






"Política é quase tão excitante quanto a guerra, e quase tão perigosa. Na guerra, você só pode ser morto uma vez, mas, em política, muitas vezes." (Winston Churchill)

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Não me contamine, não quero deixar as coisas boas da vida passarem despercebidas aos meus olhos!

Penso na vida e observo como as pessoas estão carentes, necessitando de atenção, de carinho, de amor. Ao mesmo tempo, vejo pessoas medíocres, mesquinhas, desprezíveis e que descartam carinho, amor, tudo isso... Vejo aquelas que colocam em evidência os maus momentos e esquecem dos bons. E quando há aquele momento de extrema importância, simplesmente ignoram-o e exploram de momentos mais insignificante. Na verdade, observo como as pessoas são fúteis, e só vivem de momentos e mais momentos, não procuram nada eterno. Preferem se prender à quantidade, que buscar qualidade em sua vida, seja na amizade, no amor, no profissional... enfim, seja em qualquer situação. Gostaria tanto que o mundo deixasse um pouco as insignificâncias de lado e desse mais valor para o que realmente importa! Eu não sei de tudo nessa vida, nem sou dona da verdade, mas acredito tanto no sentimento. Não é possível que as pessoas estejam frias demais para ignorar a beleza de uma flor, ignorar o carinho de um filho, ignorar o abraço de um amigo, o sorriso de uma criança, a lambida de um cachorro ou até mesmo a maciez de um gatinho... Eu vou em lugares lindos, como o Jardim Botânico, e não deixo de me sensibilizar com a beleza da natureza... e de pensar como há pessoas extremamente gananciosas no mundo, que não sentem essa pureza, essa sensação maravilhosa e incrível, de observar as coisas boas de verdade que a vida têm, e nos oferece de graça.
As pessoas continuam desafiando e teimando com a natureza, justo com ela! Enquanto rola toda essa desigualdade, fico entristescida com o fato de saber que apesar das diferenças, dos estatus sociais, da arrogância, da hipocrisia, do desprezo à vida, dos preconceitos... na origem e na base, somos todos semelhantes e temos igualdade no ser: cidadões! Há pessoas que vão envelhecer, e/ou até mesmo morrer, e não vão descobrir o segredo da vida! Uma pena...

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Alegra-me a liberdade!

Liberdade...

Eu gosto tanto dessa palavra, mas até pouco tempo não sabia o real significado da mesma. Pensava que liberdade estava ligado ao livre arbítrio, algo incomum dos seres humanos, mas vi com o tempo que não é bem isso. Liberdade quer dizer algo muito mais profundo... direcionado a alma, a falta total de dependência humana, seja como for, a pessoa que não consegue se desprender das outras, que não consegue seguir sozinha, essa sem dúvida, não sabe o que quer dizer liberdade. A liberdade se encontra em diversos meios ou situações, seja na comunicação, na expressão, no convívio...
Vejo-a como algo tão lindo e puro que precisa ser sempre colocado em destaque. A sensação de liberdade que temos em relação a algo que nos aprisiona, nos perturba ou prende, mesmo que não literalmente, é tão boa, que ao embarcarmos nela, podemos sentir o Oasis.
Liberdade está ligado a prazer!
Não há liberdade que não seja suficientemente boa, que não seja capaz de nos proporcionar prazer, caso contrário, não é liberdade a definição certa.
Seres de luz, seres independentes e que tem ciência de sua liberdade, de sua autenticidade, sejam bem vindos ao desfrute do sentimento mais prazeroso que é, sem dúvida, a Liberdade.
Viva a Liberdade! Chega de manipulação! Chega de sistemas obrigatórios! Estamos cansados de sermos obrigados a fazer coisas, a aceitar coisas e a sermos massacrados com o que os outros querem impor... Chega de falsos momentos de liberdade!!!





"A liberdade é a possibilidade do isolamento. Se te é impossível viver só, nasceste escravo." (Fernando Pessoa)


"Não quero nunca renunciar à liberdade deliciosa de me enganar." (Che Guevara)

"Mas onde se deve procurar a liberdade é nos sentimentos. Esses é que são a essência viva da alma." (Johann Goethe)

Sai ano, entra ano...

Uhuu... Chegou 2012!!!
Caramba, pensando bem... não demorou muito para chegar, os meses voaram e os acontecimentos ocorrem de uma forma tão rápida e mágica, que nem sei se soube aproveitar bem o meu ano de 2011.
Mas meu natal foi tranquilo, em paz... e meu Réveillon foi super agitado, fiquei triste pela chuva, depois melhorou rss...
Espero que esse ano eu possa ter a oportunidade de agarrar, lutar e jamais desistir dos meus projetos, dos meus planos traçados. Quero chegar em dezembro feliz da vida por ter conseguido fazer uma bela trajetória e cumprir toda a minha missão para este novo ano, assim como cumpri a de 2011. Estou agradescida por estar chegando a mais essa fase nova em minha vida, estando com saúde, conceitos novos e muita esperança para continuar a fazer meu melhor sempre! Então, para finalizar, feliz ano novo a todos!!! :D